A NATUREZA
A NATUREZA
Tantas vezes me vi em devaneios
Recordando as alegres primaveras.
Como era a vida em florescentes eras
E uma saudade de pungir os seios.
Que lindo olhar a vida entre as quimeras,
A chuva, os passarinhos, os gorjeios,
As matas reflorinfo, então, deveras,
Os rios a correr com tanto enleios.
Lá do alto é tanto brilho que encerra,
Com o sol espalhado sobre a Terra,
Majestoso e de um brilho encantador.
Só mesmo um Grande Ser, um Ser Supremo,
Que vai além da mente, noutro extremo,
Com tudo tão perfeito, o Criador!