ROGAI POR NÓS
A angústia que mora em mim
Saúda a angústia que habita em você
A compulsão inata por viver
Há de nos consumir até o fim
Tomados do ímpeto de liberdade
Mas presos em tantos labirintos
Animais guiados por instintos
Tateamos no escuro a verdade
A fome habitante em mim
Saúda o perigo inerente de existir
E o vazio, universo a se expandir
Viajantes sem eira ou beira
O silêncio tolhendo a voz
Senhor, rogai por nós