A ESPERANÇA QUE RESTA
Quem eu era, quem eu sou agora?
No espelho o meu reflexo, espanto!
Cadê aquela moça cheia de sonhos?
Foi-se embora e junto seu encanto.
O tempo não vai parar, não é mesmo?
Juventude passa e com ela as chances.
Os sonhos agora confusos, perdidos!
Na mente cansada, objetivos distantes.
Vida sem eira, nem beira, se perdendo,
pelas turbulências diárias do mundo,
que sinto e assisto, em cada segundo.
A esperança que me resta no bate, bate,
do lado esquerdo do peito, que persiste,
e a voz que teima em dizer, não desiste!