AMOR INSISTENTE
Se soubesses o quanto meu corpo pede o teu tocar
Num desejo que arde a pele beirando à combustão
Nesta loucura que varre de mim toda a razão
Enquanto clamo teu nome num doce pronunciar...!
São frias as madrugadas, lá fora o vento urge
As marés sobem e descem numa sagrada constância
De ti nada sei nesta labuta, a distância
Que atrofia o poema quando o verso ressurge.
Fecho os olhos, é o seu semblante que vem
Fantasma de “ ontens” que a mente traz, evoca
Levando-me aos confins do mundo e além.
Porque tudo o que almejo é estar junto a ti
Quando e onde não me cabe, amor ou importa
Porque meu corpo te pede e Minh alma insisti.