Maré II
Entre as margens do tempo, a maré se ergue,
Revelando segredos do vasto oceano,
Em seu movimento constante, não se abrige,
Flui e reflui, como um sábio soberano.
A maré, como a vida, é um ciclo sem fim,
Eleva-se com vigor, alcançando o auge,
Mas logo se recolhe, em um ritmo assim,
Um eterno fluxo, uma dança que não truge.
E nós, meros mortais, contemplamos seu espetáculo,
Refletindo sobre as lições que ela nos traz,
A maré nos ensina, de modo tácito e mútuo.
Que assim como ela, devemos persistir em nossa jornada,
Aceitando as marés altas e baixas com paz,
E encontrando na mudança a sabedoria almejada.