PANAPANÁS E MARGARIDAS
Permitam-me os sonhos loucos. Que assim seja!
Sonhar só por sonhar_ Anjos, deuses e fadas...
Basta-me a solidão das frias, duras madrugadas
Que eu voe na ilusão que Minh ‘alma verseja.
Que na poesia eu seja revoar de mil canarinhos
Que seja amada pelo amor à quem mais almejo
Que eu, dele, receba carícias, risos e carinhos!
E que jamais, do meu amor me afastem os beijos
Deem-me os versos mais ricos da flor de jasmim!
Sonetos embebidos do mais doce amor sem fim
Que no poema não reflita a dor das vidas mal vividas
E que seja belo ao sentir, posto que é docilidade...
Que não traga nem sombra da cruel realidade
Sim!_ Permitam-me versejar panapanás e margaridas!