A invisibilidade

Após o desentendimento mútuo, a dor persiste,

A invisibilidade ergue uma prisão em nosso ser,

No ato final, a direção se perde, triste,

E nada mais restou além de um vazio a doer.

Não há nada para se apegar, tudo ruído,

Sem lágrimas para amaldiçoar o destino,

Quando o ciúme queima, o coração dorido,

Frio, coração, endurecido em desatino.

Mas algo parece melhor, mesmo que breve,

Uma luz passageira, um vislumbre de esperança,

Neste labirinto de emoções, um alívio, mesmo que leve.

Então, ergamos a cabeça, olhemos adiante,

Mesmo em meio às trevas, pode haver mudança,

Podemos reconstruir, encontrar um novo instante.