BREVE INFINITO
Grito teu nome quando estou perdida
Busco o som da sua voz nos vendavais
És a razão do meu riso, o sopro de vida
que ainda me rouba dos meus dias de Ais.
Beber na tua boca quente o mel e o licor
Nos teus abraços fugir do vento, do frio
Na tua pele me deitar, me fiar no amor
Sereia, desaguar em ti, como num leito dum rio...!
Na liberdade da entrega pura,sem pudor
Como quem se dá sem reserva alguma
Sob a luz do sol, sob teu olhar, doce e nua...
Um som de um violino, mavioso acorde..
Clamas o meu nome, teu nome eu grito...
Não há mais dor, só prazer _ um breve infinito...!