Soneto 21

Onde tu está razão da minha vida?

Quero te abraçar, sentir pra sempre teu cheiro.

Ao calor do teu corpo conhecerei fidelidade:

Se o amor é divino, me leva embora desta mentira.

Tudo conhecerei neste teu Paraíso inimaginável.

E beijar tua boca será uma festa sem precedentes...

Posso sonhar a alegria mais clara deste amor?

Você é a razão mais honesta que tanto declamei.

Tal é a aliança do feito de homem e donzela.

Qual criança que descobre o milagre da amizade:

Minha amiga, minha moça, minha mulher e esposa.

Serei o apogeu do santo compromisso eternal:

E, por amar tal vida igual um feliz menino, cantarei:

És tu, ó primorosa razão da minha vida o propósito.

Propósito esse que o fogo não consome, és a imortal:

Por ser puro esse miráculo, meu amor: Tu, és, carinho.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 09/11/2023
Código do texto: T7927908
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