Sino da madrugada
Olho no relógio e já são duas
Os sinos já começam badalar
Ecoam seus ruídos pelas ruas
Apressa os teus passos devagar.
Às cinco eu te ouço da janela
Teu toque tão suave badalar
Brisa sopra apagando velas
E ouço tua música tocar.
Saio devagar ao teu encontro
Na esperança de te escutar
Caminhando entre vivo e mortos
Quero as tuas cordas encontrar
E tocar até secar meu pranto
Que o meu rosto insiste em jorrar.