Dia de finados

Soneto

No dia de finados, dor e vazio da alma;

Ausência dos irmãos, vida nostálgica;

Dia de oração, da melhor homenagem,

Louvor e súplica dos que seguem a viagem

Esperança, Deus conosco, pelos finados,

Voltado ao comum a todos: o cemitério.

Mas, onde estiverem, sempre um recado:

Nossos mortos participam do mistério!

Na promessa divina, toda consistente,

Sonho luminoso, o da casa paterna,

Na caminhada utópica, real e imortal.

Nos mortos, o absoluto, o permanente.

Na força invencível, o convívio eterno.

Nitidez, clareza sem igual, descomunal!

Pe. Geovane Saraiva

Geovane Saraiva
Enviado por Geovane Saraiva em 30/10/2023
Código do texto: T7920462
Classificação de conteúdo: seguro