O rouxinol cego
Foi quando bateu asas ao fogo,
E ninguém sabia disto,
E quase foi o quisto,
Deste lindo e bom amigo.
O rouxinol ficara cego,
E quase foi pregado no prego,
E como o sentimento certo,
E com coração venceu decerto.
E mais despertos os versos,
De corações e seus desertos,
E ele voa para sobreviver.
E linda alma a se crer,
E é uma linda criatura,
De amar como loucura.