Nunca te enamores de un poeta por más amor que des provoques¹
Cadê Tu?
Soneto                                                                    

Minha última bituca já se degradou.
Meu primeiro fusca também.
Já quase nem vem o teu nome
Mas a lembrança tua, ainda é boa.

Nessa margem, que só voa
O coração afaga o tempo, sem dono.
Estás longe... perto... vais ou vens
Sem asas, nem plumas... em vôo.

Palavras não escapam toscas.
Neurônios, tabulares, trazem
O divã do Pica-Pau.

Agradecidas moscas
E amantes loucos, não casem!
Vivam uma Humaitá e tal.




 
 

¹) Buba Alarcón in 'Nunca te enamores de un poeta'