A dança do absurdo
Na vastidão do tempo, eu me pergunto,
Se a vida é apenas um mero acaso,
Ou se o destino, cruel, nos faz seu pranto,
E em nossos atos, escreve nosso passo.
Somos marionetes, deuses ou tolos?
Em busca de sentido, exploramos o vão,
Nas estrelas, na mente, ou em tantos solos,
Em busca do porquê, na vastidão.
Mas eis a verdade, que ousa emergir,
Na busca do ser, da razão e do fado,
Encontramos o enigma, a existência a surgir,
A vida é um mistério, profundo e alado,
No caos do universo, há algo a sorrir,
O sentido da vida? Talvez seja o dado.