Solilóquio da Alma Errante

Na solidão da noite, em pranto aflito,

Me perco em labirintos do pensar,

O arrependimento é meu maldito,

Fiel companheiro a me atormentar.

Na crise, questiono o sentido oculto,

Da vida que se esvai como um lamento,

Filosofando, busco ser mais culto,

Mas o vazio é meu único alento.

A tristeza me envolve, escura capa,

No palco de uma vida em desalento,

E o tempo, como lâmina, se desdobra.

Assim, na solidão do pensamento,

No palco do existir, triste, me assombra,

Busco na filosofia um alimento.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 23/10/2023
Código do texto: T7915580
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