SONETO DO PODEROSO AMOR...

Sou eu, tu... Todos nós e eles,

Existo, pois pensas, logo, existes,

Sentes-me preso ao bracelete,

Sem ser enfeite e não resistes.

Levo tua alma sem que aceites,

Chorando, ainda não desistes,

Qual o ditado daquele leite...

E por mim, vens e persistes.

Sou de todos quando um quer,

De ninguém quando um insiste,

Na negação, e todos me imploram.

Sem mim nenhum fica de pé,

E, de joelhos, há quem reza arrisque,

Então por mim as lágrimas afloram.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 21/10/2023
Código do texto: T7913790
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