SONETO DO PODEROSO AMOR...
Sou eu, tu... Todos nós e eles,
Existo, pois pensas, logo, existes,
Sentes-me preso ao bracelete,
Sem ser enfeite e não resistes.
Levo tua alma sem que aceites,
Chorando, ainda não desistes,
Qual o ditado daquele leite...
E por mim, vens e persistes.
Sou de todos quando um quer,
De ninguém quando um insiste,
Na negação, e todos me imploram.
Sem mim nenhum fica de pé,
E, de joelhos, há quem reza arrisque,
Então por mim as lágrimas afloram.