Soneto de Liberdade
No âmago do meu ser, um amor floresce,
Um sentimento ardente, puro e verdadeiro,
Mas em meu peito, ele se repreende e esquece,
No medo das críticas, calo-me por inteiro.
Em cada verso, tento expressar a paixão,
Que pulsa em meu peito e me faz suspirar,
Mas a sociedade impõe sua opressão,
E meu amor reprimido, fico a ocultar.
Por que o amor tem que conhecer barreiras?
Por que a diferença causa tanto temor?
Não deveríamos celebrar as fronteiras,
E amar sem medo, com todo nosso fervor?
Então, que a coragem venha iluminar,
E que o amor verdadeiro possa triunfar.