SONETO DA APOTEOSE
Posso falar do sorriso
Porta-bandeira desfilando na avenida
Eu, mestre-sala rodopiando em teu redor
Dançando rumo à apoteose
Posso falar das vezes que te desenhei
Com traços de vontade e desejo
E pintei quadros e capelas sistinas
Só para retratar tua imagem dentro de mim
Poderia falar tanta coisa, mas o soneto
Já está findando nos tercetos
Em poucas palavras vou dizer
Sem rodeios presos em labirinto
Vou falar na lata o que sinto
No último verso: amo você