Encontrei o Paço de Deus
Ai de mim, que aflito me vejo agora,
Descambando rumo à escuridão
Sem nada ver que eu ponha a minha mão,
E pela tristeza o meu corpo chora.
Num tempo desses, minha voz implora,
Mesmo gradeada pela prisão,
Que seja leve a minha sensação,
Que o peso do passado vá embora.
Eu sou feliz mesmo na dor que sinto,
Porque a dor me lembra do longo feito
Pelas paragens desse corpo extinto.
Encontro agora remanso ao meu peito
Para esfriar o meu sangue retinto:
O paço de Deus me torna perfeito.
1 Timóteo 4:7.