Sou prisioneiro

Nenhum caminho, vagas ilusões ecoam.

Assim passam-se os dias, as noites!

Sou prisioneiro dos meus hábitos,

dessas persistentes sombras, desse destino!

Quero abrir as portas que me aprisionam,

que me oprimem e sufocam. Libertar-me!

Fazer escolhas, sair desse porão e abandonos.

Refazer a vida sem aparências, sem letargia.

Não quero a piedade do amor complacente!

Quero caminhar, resgatar minhas saudades,

desfazer meus passos, sobressaltos e angústias...

Na calidez da noite rever meus poemas.

Libertar-me das amarras, dessas intolerâncias.

Desatar os nós, resgatar-me dessas prisões...

JTNery
Enviado por JTNery em 17/10/2023
Reeditado em 17/10/2023
Código do texto: T7910759
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