Jeca Tatu
Pobre caboclo; morava no mato.
De fato, numa absoluta pobreza.
Magreza da mulher, nada no prato,
Retrato dos filhos: fome e tristeza.
Moleza do Jeca? Não, era doente.
indigente: de cócoras, pitando;
Soltando fumaças e tão descrente.
A mente e o corpo vão se atrofiando.
Pousando ali, um doutor o examinou.
Tratou-o e curou; e tornou fazendeiro.
Dinheiro em sobra; a saúde voltou.
Endireitou a prole; disposição.
Cigarrão de palha e a pinga: largou.
Matou de vez o bicho do amarelão.
Ordonismo