Eu criança...
Mamãe me disse: o amor é algo muito rico;
Fico pensando: quanta preciosidade!
A verdade por si, imensa de fazer bico.
Pudico, às vezes; noutras: sonoridade.
Idade e amor, não desgrudam, só de mãos dadas.
Seladas com tempo e toda cumplicidade.
Sinceridade é absurda; e anda grudada.
Bordada aos moldes de complexidade.
Amizade é gigante; infinda à beça.
Peça do amor: o respeito, é vastidão.
Oração: algo que não se sabe onde começa.
Nessa massa de coisas, me perco grandão.
Perdão é sacrossanto; amor que nos acessa.
Atravessa! Como é que em nós cabe, então?
Ordonismo