Janeiro e Sol

Janeiro, manhã cedo,

o Sol invade o horizonte

e a noite traz o medo

num poema dissonante.

Janeiro, tarde fria,

copas sem ramagem

vem a noite, vai o dia

e o amanhã é só miragem.

Num silêncio que me abriga

em tarde de mil escolhos

se é Janeiro alguém me diga!

E num Inverno que castiga

é Janeiro nos meus olhos

tão cansados pela Vida!