O PREÇO...
Não busco do teu amor ressarcimento,
Nem a sombra da desculpa em teu olhar,
Isso não devo, então disso nada temo,
Pode até haver momentos pra lembrar.
Mas já conjuro qualquer desmembramento,
Entre o preço real e o que poderias me pagar,
Pois essa ideia de valorar tais sentimentos...
É erro de julgamento, para depois se condenar.
Assim, me absolvo dos tolos arrependimentos,
Enxergando a vida, como tal, em movimento,
Uma trilha, um caminho para se recomeçar.
Na mente, na alma e no coração querendo,
Ser absolvido de receber o esquecimento,
Como forma de pagamento quando amar.