SONETO DA FINITUDE
Fiz as pazes com a finitude
Porque tudo no fim vai embora
Vida que sai porta afora
Escorrendo sua plenitude
Rio que nasceu para fluir
Seguindo até chegar na foz
O tempo não é meu algoz
É a jornada que devo cumprir
Fiz as pazes com a finitude
Porque tudo tende à conclusão
Trama, conflito e redenção
Fiz as pazes com a finitude
Porque tudo nasce findando
No início e já terminando