SONETO DA FINITUDE

Fiz as pazes com a finitude

Porque tudo no fim vai embora

Vida que sai porta afora

Escorrendo sua plenitude

Rio que nasceu para fluir

Seguindo até chegar na foz

O tempo não é meu algoz

É a jornada que devo cumprir

Fiz as pazes com a finitude

Porque tudo tende à conclusão

Trama, conflito e redenção

Fiz as pazes com a finitude

Porque tudo nasce findando

No início e já terminando

Luiz Fraga
Enviado por Luiz Fraga em 15/10/2023
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