Orvalho

Sob a aurora pálida, o orvalho chora,

Nas folhas e flores, seu pranto silente,

Reflete a tristeza de uma história ida embora,

No peito, a saudade, amor ausente.

As gotas reluzem, como lágrimas de dor,

Nesse jardim onde nosso amor morreu,

Cada brilho do orvalho, memória de calor,

Na penumbra, a solidão que permaneceu.

Nas manhãs frias, o orvalho persiste,

Como lembrança do que se desfez,

No peito, o vazio, o amor que insiste.

Orvalho que se mistura à melancolia,

Neste soneto triste, a nostalgia,

Do amor que se perdeu, e eu só te quis.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 15/10/2023
Código do texto: T7909212
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