Quando os versos não existirem mais

Terei passado como ferro em fogo ardente,

Alma gélida, a.. E o.. Deste.. Gente,

Quando os versos não existirem mais, vê,

E também na bondade do verso crê.

Quase no cume da existência extinta, pressinto,

Alma que sabe o destino que contém,

Aguardente no estômago, apartado e sinto,

Como falou Apartado no além.

Quando a vida superar toda a maldade,

Poupado de fé existirá na sociedade,

Mesmo que os homens sejam os olhares.

Quando a sensatez deixar as vertigens,

O homem não passa de fogo e fuligens,

Atroz momento jogar-se aos mares.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 12/10/2023
Código do texto: T7907349
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