Quando os versos não existirem mais
Terei passado como ferro em fogo ardente,
Alma gélida, a.. E o.. Deste.. Gente,
Quando os versos não existirem mais, vê,
E também na bondade do verso crê.
Quase no cume da existência extinta, pressinto,
Alma que sabe o destino que contém,
Aguardente no estômago, apartado e sinto,
Como falou Apartado no além.
Quando a vida superar toda a maldade,
Poupado de fé existirá na sociedade,
Mesmo que os homens sejam os olhares.
Quando a sensatez deixar as vertigens,
O homem não passa de fogo e fuligens,
Atroz momento jogar-se aos mares.