Jaz no peito brasas do amor não continuado.
Eu não consigo te explicar o que sinto.
Isso me deixa impaciente e apreensivo!
É como tentar descrever o que eu vejo,
Depois de uma vida toda sem enxergar.
E assim eu vivo um paradoxo muito cruel!
Ao afastá-la na tentativa de me aproximar.
Mas por vezes quando recobro à consciência,
Sinto que fiz o que estava ao alcance de mim.
Sem você nunca mais vou eu poder existir!
Farei o cumprimento forçado da promessa,
Quando disse que de longe eu iria te amar.
Agora jaz no peito brasas do amor não continuado,
Que sorumbaticamente em todos finais de tarde,
Os ventos das lembranças insistem em reavivar.
Wherther