E EU COMEÇO A CANTAR...

Vem a noite silenciosa

Contar os versos que escrevo.

Entre caminhos de um trevo

Escolhe-me ir entre rosas.

O poema em Luz dadivosa

É ofertado em relevo

P´ra desnudar o que devo

Da entranha mais misteriosa.

O que sentir poderia

Se este meu Ser não me desse

Direito a escrever Poesia?

Meu Poema: uma Luz serena

No brilhar porém, de messe

Divina pois Deus lhe acena.

(Alexandre Tambelli, São Paulo, 22 de dezembro de 2007 - 23:22h).