Dor
Após o excesso, o corpo clama dor,
E o espírito, em desvios imerso,
Sente o pesar, e o arrependimento, então ocorre,
Pois ações inconsequentes cobram seu valor.
Abusar das faculdades físicas, um tormento,
Aos limites do corpo, sem freio, ultrapassar,
Eis que a dor se instala, um aviso a nos lembrar,
Que moderação é preciso, é o elemento.
Perversões do espírito, caminhos incertos,
Nos levam ao pesar, à tristeza profunda,
E o arrependimento, qual sombra que nos persiga.
Mas saibamos aprender com cada erro cometido,
Encontrar o equilíbrio, a sabedoria fecunda,
Pois só assim seremos, enfim, redimidos.