Fruta mordida

saia em fazenda florida, tecido fino.

Refino estúpido; num tomara que caia.

Tocaia o marmanjo; rói-se num desatino.

um menino ante a potranca fora da baia.

Zagaia no meio do peito, o rebolado.

Lado e outro, lado e outro; é quase uma serpente.

e de repente o trânsito fica embolado.

Violado pensamento e uma pele quente.

Rompente segue; num sorriso de lascar.

Cantarolar baixinho é que impressiona.

Apaixona sim, quem assiste ela passar.

Abraçar: sonho da galera enfurecida.

Descabida ideia; ao amor quer se entregar.

Amar, e não ser só uma fruta mordida.

Ordonismo

Da série: poemacho

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 06/10/2023
Código do texto: T7902771
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