Fruta mordida
saia em fazenda florida, tecido fino.
Refino estúpido; num tomara que caia.
Tocaia o marmanjo; rói-se num desatino.
um menino ante a potranca fora da baia.
Zagaia no meio do peito, o rebolado.
Lado e outro, lado e outro; é quase uma serpente.
e de repente o trânsito fica embolado.
Violado pensamento e uma pele quente.
Rompente segue; num sorriso de lascar.
Cantarolar baixinho é que impressiona.
Apaixona sim, quem assiste ela passar.
Abraçar: sonho da galera enfurecida.
Descabida ideia; ao amor quer se entregar.
Amar, e não ser só uma fruta mordida.
Ordonismo
Da série: poemacho