A Razão da Condenação

A condenação! Que triste sorte revelada,

Quando a luz brilhou na escuridão ao mundo,

Mas os homens, cegos, preferiram a noitada,

Suas obras más não encontram rumo profundo.

A luz, tão pura, em seu esplendor divino,

Tentou guiar as almas perdidas no caminho,

Mas suas vidas, repletas de desatino,

Escolheram a escuridão, num triste desalinho.

Oh, miseráveis! Por que amar a escuridão,

Quando a luz oferece a salvação?

Por que afastar-se do brilho da verdade?

Mas ainda há esperança, mesmo na condenação,

Pois ao escolher a luz, renova-se a vida,

E o perdão divino traz a redenção.