Ato IV - Descanso
A Noite enfim chegou, silenciosa,
E ventava uma brisa muito fria.
Do céu caíam gotas que eu sentia
Como uma doce chuva lacrimosa...
Regou-me o coração como uma Rosa,
Proporcionando uma última euforia,
Em pensar que eu talvez entenderia
As colossais questões misteriosas!
Meus olhos quase não se abriam mais;
Mas eu enxergava qual jamais
Enxergara durante a minha vida!
Preencheu-me uma paz deveras rara,
E eu calmo, finalmente suspirara,
Anunciando a minha despedida...
(Soneto de 2022 sobre os Cinco Ciclos da Vida. Parte IV de V.)