Quando uma flor renasce

 

Sem mais as inúteis e dispensáveis alusões

Nas discordâncias, onde uma flor pode florir

Com docilidade e encantamento, ela sabe sorrir

Nos entulhos deixados lá fora, solitária ali no chão.

 

No torpor das incertezas a que nos deparamos

Com as nossas ansiedades que destoam a beleza

Retemos boas vibrações e silenciamos as certezas

Desmerecendo a força interior, nos acanhamos.

 

Negligenciamos o nosso grande poder de expandir

Com as essências peculiares da divina graça no existir

Adotando atitudes, elevando as boas vibrações do amor.

 

A terra, o sol, as águas, a luz da vida a nos sorrir

Que inundam os espaços para evoluir e reconstruir

Num sublime tempo e movimento, com suave fervor.

 

 

 

 

Texto e imagem: Miriam Carmignan