A Única, que não faz Exceção
Oh, mortalidade, nossa triste sina,
Não importa quão grandiosa seja a arte,
A morte nos ronda, fatal e divina,
E a todos, sem exceção, ela parte.
Por mais habilidosos que possamos ser,
Nossas ações não podem atrasar o fim,
A vida, efêmera, logo irá perecer,
E nos deixará saudosos assim.
Ah, tempestuosa morte, tão inevitável,
Por mais que a genialidade seja estrelar,
Não escapamos dessa sina impiedosa e inescapável.
Então, enquanto vivemos, devemos aproveitar,
Criar, amar, sonhar e nos encantar,
Pois somente assim, a vida podemos celebrar.