Soneto da Dualidade
Amo por horas sentindo que sim
E amo por horas sentindo que não,
Por horas te amar me deixa feliz assim
E por outras sei que não seguro sua mão.
Ficar feliz assim me garante um motivo,
Mas a voz errante me tranca o portão...
Posso continuar com pensamento positivo,
Com esses devaneios de pura admiração.
Em meu coração há um broto querendo nascer,
Mas essa dualidade sempre me apavora
É algo entregue a esperança, mas devo esquecer?
Há um passado e talvez um futuro, mas e o agora?
Enquanto agora não há, entendo o que é sofrer,
É amar do fundo do peito enquanto o coração, a mente devora.