Silêncios e Punhais
Quando frios nos separámos
entre silêncios e punhais,
solidões e vendavais,
soubemos que nunca nos cruzámos!
Minha Alma pálida, sombria se fez,
gelado gesto o teu abraço,
aquele que me deste, ultima vez,
triste corpo em meu regaço!
E fracassaram as promessas!
Do que agora estou sentindo
só tenho uma certeza, não regressas!
Hei-de para sempre lamentar-te,
e se um dia vieres ao meu encontro,
após tardos anos, sei que ainda hei-de amar-te!