Curiboca

Lá vem ela, a mortadela tão querida.

Ti abicora, olha a volta do anzol.

Acredita, nem vale mais um cibazol?

Tu tá evacorado nessa pilantra, perdida.

Tu tá ficando leso, mano, cala-te boca.

Aplica logo na minha aveia.

Ela só quer beber no vaco, tu tá na sua teia.

O pé de pano vive na tua casa, ela se faz de moca.

Mas olha aqui, óh meu caboco valente.

Nessa terra do Estado do Pará, Brasil.

A gente capricha na desavença, menino.

Então desencosta pra não ficar mufino.

Valorizamos nossa fala com honra viril.

Que aqui a marra tem classe, e a prosa faz a gente.