Céus!
O sol acorda; tira o seu pijama.
Da cama pula, já é quase sete.
Do toalhete sai, ia fazer o que ama.
E derrama-se; hoje vira manchete.
O confete derrete; a relva irrita;
Frita toda a cacunda do calango
Frango, coitado! O seu pezinho grita.
Agita a mamona; chora o morango.
Charango arrebenta a corda; loucura!
Tontura; uma sensação que até queima.
Teima em ascender mais temperatura.
Fervura no ar; o chão quase amolece;
Prece implorando por uma frescura
Escura noite e a quentura permanece.
Uberlândia MG