Céus!

O sol acorda; tira o seu pijama.

Da cama pula, já é quase sete.

Do toalhete sai, ia fazer o que ama.

E derrama-se; hoje vira manchete.

O confete derrete; a relva irrita;

Frita toda a cacunda do calango

Frango, coitado! O seu pezinho grita.

Agita a mamona; chora o morango.

Charango arrebenta a corda; loucura!

Tontura; uma sensação que até queima.

Teima em ascender mais temperatura.

Fervura no ar; o chão quase amolece;

Prece implorando por uma frescura

Escura noite e a quentura permanece.

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 25/09/2023
Código do texto: T7893836
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