Confissão

Teu amor confessado, lá no rio.

Num lugar tão distante e inusitado.

Tu colheste uma linda flor, sem brio.

Disse: só tu és meu eterno amado.

 

Em um ato, sublime desvario,

Tu pediste então minha mão... calado,

Eu senti um enorme calafrio.

Quando vi, o meu sonho realizado.

 

Catedral inundada fomos ver.

Nos casamos, com bençãos de vampiros.

Se essa estória não dá para entender...

 

Bem melhor registrá-la nos papiros.

No Rará um Cão veio receber,

Os nubentes com sua calda em giros.

 

Jessé Ojuara
Enviado por Jessé Ojuara em 23/09/2023
Reeditado em 24/09/2023
Código do texto: T7892354
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