Esperança
Esperança
Quimera que a vida me negou.
Sonho que me tem sido sempre ausente!
Sinto que o sonhar, em minha mente,
O destino simplesmente apagou.
Não tenho esperança, não faço prece.
Vivo sobrevivendo o momento.
Nenhuma fé, nem sonho nem alento.
A vida de vagar em mim fenece.
Vou morrendo assim e lentamente,
Vai se modificando minha mente,
Que se acostumou na escuridão.
A fé e a esperança eu desconheço.
Sem sonho e sem vida eu feneço,
Como se não houvesse salvação!