Me deixei
Creio andar esquecido de mim..., tão surpreso
Que não vejo mais além dos meus feitos
Deixados pelas lembranças, tantos desejos
Mesmo que para novas histórias, haja enredo
Sei que não perco as chamas dos carnavais
Nem tão pouco fujo das gratas folias
É que a vida, teima como escola, gerar a cadência
Dá tão desconhecida verdade, tatuada na alma
Prefiro a calma da saudade e de, muito esquecer
Pois são só das gratas verdades, este meu viver
Então das existentes ciência, que avalia mas não cura
Prefiro esta do viver história, que pra existir, como se vê
Me deixei morrer tantas vezes, que aqui ressuscitei
Esperando mais uma vez o julgamento, daqueles que amei.