VIAJANTE SOLITÁRIO
Quando daquele céu, de um azul que me apego,
Pelo início da noite, a lua cheia vinha
Surgindo e a claridade augusta, na noitinha,
Saudava a todos com um brilho que não nego.
Além da lua, às estrelas eu me entrego!
- Entregando-me, quem dessa postura minha
De querer avançar, ir à última estrelinha –
Pudera me invejar no sonho em que trafego!
Ponho-me a caminhar... a lua, à claridade,
Vai se distanciando até que se esmaece
Aos meus olhos, já sem o brilho Excelsior.
A estrelinha também logo desaparece...
Prossigo a caminhada avançando na idade,
Cansativo, e só, aos mistérios do Criador!