NEM TRISTEZA, NEM DEPRESSÃO. Poema "soneteano"
NEM TRISTEZA, NEM DEPRESSÃO
Autor Valdir Loureiro
Hoje eu senti a medonha tristeza,
fazendo medo como a depressão.
Quis estranhar a refeição da mesa.
Fiquei sem fome, sem concentração.
Meu ânimo foi-se com a desatenção.
Senti-me fraco na melancolia.
A explicação para essa nostalgia
não se encontra em lei medicinal.
A alma sente a gota lacrimal,
caindo sobre a face lentamente
que esfria o rosto enquanto aquece a mente.
Mas eu não choro por sentir-me fraco.
Já saí de dentro desse buraco
e em depressão, não caio novamente.
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NOTA: Poema acima em 14 versos Decassílabos no ritmo de valsa com estrutura do soneto inglês (3 quartetos e 1 dístico).