Um soneto fora de moda
Os governantes prometem mudanças,
A corrupção aumenta como uma pança
E a esperança se esvai, em lactancia
Deixando para trás apenas a vagança.
Mas ainda há tempo para mudar,
Para unir forças e escrever, lutar...
Onde a igualdade seja a premissa,
Chega de encher linguiça
Pega o ladrão; protesto fora de moda na escuridão
Bata a carteira do pantufo que fuma charuto
Ora bolas!... Cansei de tanta enrolação...
Para que possamos construir um futuro mais justo,
E deixar para trás a dor e a desigualdade,
Tem que protestar com igualdade.