Sonetos Vazios

Interlúdio

A falta de um abraço único

A mente só pensa no tóxico

A luz do celular me faz míope

O que respiro é apenas plástico

Crise faz parte, é o básico

Não sou mais como um príncipe

Sempre entrando em dúvidas

Danço como se ouvisse músicas

E solfejo como se fosse músico

Meu pavor é o julgo público

E com esse meu jeito tímido

Como se isso fosse o mínimo

Me cego como um sonâmbulo

O que vejo de mim é ridículo

______________________________________________

E me apavoro como uma vítima

Como se andasse em círculo

A falta de um abraço básico

A mente só pensa no ridículo

A luz do celular me faz sonâmbulo

O que respiro é automático

Crise faz parte, é o mínimo

Não sou mais um tímido

Sempre entrando em círculo

Danço como se fosse público

E solfejo como se fosse vítima

Meu pavor é o julgo tóxico

E com esse meu jeito príncipe

Como se isso fosse míope

_______________________________________________

Me cego como um músico

E me apavoro como fosse único

O que vejo de mim é plástico

Como se andasse em dúvidas

A falta de abraço mínimo

A mente só pensa no círculo

A luz do celular me deixa tóxico

O que respiro são músicas

Crise faz parte, é automático

Não sou mais um míope

Sempre entrando sonâmbulo

Danço como se fosse vítima

E solfejo como se fosse tímido

Meu pavor é o julgo único

_______________________________________________

Trova Vazia

E com esse meu jeito músico

Como se isso fosse plástico

Me cego com as dúvidas

Como se andasse em público

Hon
Enviado por Hon em 11/09/2023
Reeditado em 11/09/2023
Código do texto: T7883130
Classificação de conteúdo: seguro
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