Sonetos Vazios
Interlúdio
A falta de um abraço único
A mente só pensa no tóxico
A luz do celular me faz míope
O que respiro é apenas plástico
Crise faz parte, é o básico
Não sou mais como um príncipe
Sempre entrando em dúvidas
Danço como se ouvisse músicas
E solfejo como se fosse músico
Meu pavor é o julgo público
E com esse meu jeito tímido
Como se isso fosse o mínimo
Me cego como um sonâmbulo
O que vejo de mim é ridículo
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E me apavoro como uma vítima
Como se andasse em círculo
A falta de um abraço básico
A mente só pensa no ridículo
A luz do celular me faz sonâmbulo
O que respiro é automático
Crise faz parte, é o mínimo
Não sou mais um tímido
Sempre entrando em círculo
Danço como se fosse público
E solfejo como se fosse vítima
Meu pavor é o julgo tóxico
E com esse meu jeito príncipe
Como se isso fosse míope
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Me cego como um músico
E me apavoro como fosse único
O que vejo de mim é plástico
Como se andasse em dúvidas
A falta de abraço mínimo
A mente só pensa no círculo
A luz do celular me deixa tóxico
O que respiro são músicas
Crise faz parte, é automático
Não sou mais um míope
Sempre entrando sonâmbulo
Danço como se fosse vítima
E solfejo como se fosse tímido
Meu pavor é o julgo único
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Trova Vazia
E com esse meu jeito músico
Como se isso fosse plástico
Me cego com as dúvidas
Como se andasse em público