O DOCE DELEITE DA VAQUINHA

É o doce deleite da vaquinha,

Que vivia escondido na coalhada.

Não mais há vinte e cinco na jogada,

E o PIX explica o que não tinha.

Para fechar, faz na loto uma fezinha.

O palpite chega na madrugada,

A soprar no ouvido a barbada.

Que sorte, hein! Por onde anda a minha?

Quando na caverna, na pré-história,

Jamais imaginou ter tanta glória,

Mesmo nas incursões neo-políticas.

Sua passagem ficará na história

Como alguém que, ao questionar o voto,

Causou mais danos que um terremoto

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 08/09/2023
Reeditado em 08/09/2023
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