POESIA CONFIDENTE. Poema "soneteano".

Autor Valdir Loureiro

És tu quem ouve e sente a minha queixa

quando eu reclamo de algum sofrimento.

Sou resistente à Dor, mas não aguento

falta e desprezo do amor que me deixa.

Sou contra quem tiver bravata e reixa.

O meu negócio é viver só em paz,

especialmente com amor, se ele faz

muitos carinhos que ele mesmo enfeixa.

És minha Amada e Lírica Poesia

que me consola em hora de agonia

e eu já cantei em verso ao som da lira.

És minha companheira inseparável.

Tens um amor por mim tão confiável

que és confidente da minha mentira.

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Nota: poema acima em 14 versos do tipo Decassílabos, no ritmo de Valsa, intercalando e emparelhando rimas abba acca dde ffe, na estrutura de um soneto italiano (2 quartetos e 2 tercetos).