Pálida à luz da solidão sombria

Pálida à luz da solidão sombria

como a dor na alma dilacerada

sobre o leito de ilusão reclinada

a amargura e uma paixão fria

A satisfação que na perda, jazia

e pela melancolia era embalada

a ruína e alegria embalsamada

no desprezo e, na beira dormia

Prantos, e as noites palpitando

gosto amargo no peito abrindo

os olhos esverdeados chorando

Não rias de mim, sentir infindo:

por ti – o amor busquei amando

por ti – na teimosia eu vou indo...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Setembro, 2020 – Triângulo Mineiro

Canal do YouTube:

https://youtu.be/Li29xMlDFVY

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 04/09/2023
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