Manjares em prosa e verso
Ataviada ia ela, rumo à Igreja Matriz
Olhos lacrimejantes e tez empalidecida...
Ela rebolava seus (em frangalhos) quadris
E nem sabia que existia a Casa Verde de Assis
Para ela tudo era imperfeito, e sem graça
Ia à Casa Santa, apenas por imposição senhorial
Afinal, seu pai era dono da fazenda colonial
E a matraca era o meio de difamar uma dama
O rebolado, claro, era disfarçado demais
Já que dantes, se cansou - sem fiasco
O albardeiro que o diga, ficou um farrapo
E agora, lá vai ela, moça pura e donzela
Rezar vinte ave-marias, dez pai-nossos
Pedindo perdão da currutela...